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Automotivação e Incitabilidade no Profiler: entenda os conceitos

Conceito de energia:

O índice “energia” que conhecemos no Profiler nos mostra, de forma situacional, como está a força e o pique para o trabalho. Existem várias definições para energia na literatura, e aqui vamos considerar que a energia de cada pessoa sofre influências que vão desde a alimentação, temperatura, psicológico até fatores genéticos. Ainda assim, existe a energia como combustível para desencadear as ações do cotidiano. 

Esta é intimamente ligada ao momento atual da pessoa, ou seja, como estaria o seu “motivo para a ação”. A energia no nosso contexto é a motivação para desencadear tarefas e vivenciar as situações do dia a dia. A energia nunca deve ser analisada isoladamente, mas sempre correlacionada a outros fatores e, principalmente, com a ciência de que ela é um índice extremamente situacional.

Energia situacional 

A energia situacional é definida pelo momento que o indivíduo está vivendo e, juntamente com esse índice, o Aproveitamento, Exigência do Meio e outros fatores, nos ajudam a embasar ainda mais a interpretação de como está o indivíduo naquelas circunstâncias. A energia de perfil é uma questão estrutural que diz como cada um funciona de acordo com cada perfil e a energia situacional.

Energia dos Perfis (Automotivação) 

Esse indicador é um aliado importante para saber quais ações devem ser tomadas para motivar um indivíduo e quando tomar cuidado para que o trabalho que ele está desenvolvendo não o desmotive. 

Os perfis que tendem a ter uma automotivação baixa são aqueles que necessitam ser reenergizados constantemente para manterem um bom ritmo de trabalho, já que perdem interesse no que estão fazendo rapidamente. Isso se deve pelo fato que, naturalmente, eles têm um pique menor para o trabalho. Os perfis Comunicador e Planejador demonstram esse tipo de energia. 

Já os perfis que tendem a ter uma automotivação alta não precisam dessa troca de energia a todo momento. Eles são autossuficientes nesse sentido e só param de fazer suas tarefas quando estão finalizadas. Nesse caso, é importante acompanhar a carga de trabalho aplicada, pois eles podem acabar se sobrecarregando, causando desmotivação, já que também não deixam essa situação transparecer para outros indivíduos. Os perfis Executor e Analista demonstram esse tipo de energia.

ATENÇÃO: É importante ressaltar que tudo até aqui é relacionado com os perfis isoladamente. Devemos levar em conta que somos uma composição dos quatro perfis e a Automotivação de cada pessoa também é influenciada pela predominância entre eles no seu comportamento.

Incitabilidade 

A incitabilidade é um índice que está relacionado com a velocidade de reação a estímulos proporcionados. Os perfis comportamentais demonstram as seguintes intensidades de incitabilidade: 

Os perfis com tendência a incitabilidade alta são os primeiros a manifestar reação a um estímulo. Eles têm uma maior propensão a aderir a novas ideias, projetos e desafios. Por isso, devem ser o alvo de divulgação de uma nova tendência, pois acabam contagiando os indivíduos à sua volta. Os perfis que demonstram esse comportamento são o Comunicador e o Executor. 

Já os perfis com tendência a incitabilidade baixa demoram mais tempo para aderirem a novos estímulos. Eles tendem a analisar esse estímulo, seus motivos e consequências, antes de partir para ação. Esse comportamento é importante para trazer uma resposta mais lógica e racional permitindo uma análise maior dos riscos. Os perfis que demonstram essa conduta são o Analista e o Planejador.

Trabalhando por perfil 

Vamos tratar aqui especificamente da análise dos indicadores mencionados e as ações com cada perfil. 

Lembramos que cada pessoa tem uma composição de perfis diferentes, assim como intensidades que vão diferenciar as ações a serem tomadas e quais os estímulos trazem maiores resultados.

Planejador 

Os que possuem perfil planejador dominante, tendem a ter a incitabilidade e a automotivação baixas. Isso se reforça com o fato de não conseguirmos gerar energia para os planejadores através de movimento, comando e competitividade. 

Com o perfil planejador vamos nos atentar para a energia situacional. Isso porque, o que é estimulante para o planejador é a linearidade e a segurança em sentir-se parte. Assim, o trabalho de gerar energia para eles tem mais a ver com a organização das tarefas, a estruturação dos processos e também de um ambiente harmônico. 

E isso tem que acontecer com certa frequência e por meio de um relacionamento de qualidade, visto que a automotivação tende a ser baixa. 

Analista 

Para os de perfil analista dominante, a tendência é que eles tenham a incitabilidade baixa e a energia de perfil alta. Assim, percebemos que com a incitabilidade mais baixa, os estímulos diretos não serão bem recebidos. 

É mais interessante trabalhar prezando por um ambiente que permita uma boa concentração, oportunidade de desenvolver projetos sólidos antes da execução e uma valorização pela qualidade. Esses fatores acabam gerando um aumento da energia situacional. Construindo essa realidade acima permitimos que o analista tenha opções bem claras e um ambiente propício à criação e evolução, que terão continuidade visto que possuem tendência de automotivação alta. 

Executor 

As pessoas que têm o perfil executor como dominante (principalmente os extremamente altos e muito altos), tendem a ter a automotivação e a incitabilidade altas. Assim, para estimulá-los, o ideal é gerar desafios, movimento, ação e competitividade. 

Como eles têm alta incitabilidade, a resposta a esses estímulos é instantânea. Um ponto de observação interessante é que pela tendência da automotivação alta, após um estímulo novo ele se mantém energizado por longos períodos, sem necessariamente precisar de novos estímulos. 

Em outro ponto de vista, o fato de terem a automotivação alta pode mascarar a queda da energia situacional, ou seja, mesmo diante de um desgaste grande ele se mantém produtivo mesmo, sem o combustível necessário para ter eficiência e saúde. 

Comunicador 

Pessoas com o perfil comunicador dominante tendem a ter a incitabilidade alta, ou seja, a resposta a um novo estímulo é rápida. Os maiores estímulos para energizar um comunicador são a conexão, a novidade e a interação. 

O fato de tender a uma automotivação mais baixa, faz com que ele precise se estimular ou receber estímulos constantemente. Portanto, a busca por relacionar-se ganha uma relevância ainda maior, visto que isso é um dos melhores meios de se gerar energia nos Comunicadores. 

É importante ressaltar que manter a energia situacional alta é essencial, e isso se dá por meio de estímulos certos e constantes.

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